Onde eu poderia escapar do teu Espírito? Para onde eu poderia fugir da tua presença? Se eu subir aos céus, lá estás, se eu fizer a minha cama na sepultura também lá estás. – Salmos 139:7-8
Em 12 de janeiro de 2010, milhões de pessoas no Haiti experimentaram o abalo do terremoto de 7,0 graus, catastrófico, e como a uma só voz milhões chamaram por Deus para a salvação e resgate e conforto quando o seu mundo desmoronou. Nas primeiras horas após o terremoto, milhares de pessoas viram-se presas sob escombros, e tiveram de “fazer a cama no mais profundo” naquela noite, enquanto esperavam por socorro. Em missão em Port-au-Prince naquele dia com Compaixão Internacional, eu era uma das pessoas presas nos escombros.
Enquanto eu estava deitado na escuridão sob o colapso do Hotel Montana, clamei a Deus, pedindo-Lhe que estivesse presente comigo, para sustentar a minha vida, e para me confortar. E foi em um lugar de extrema escuridão e destruição, que eu experimentei a presença de Deus como nunca antes. Deus não me abandonou nos meus tempos de crise. A escuridão e as camadas de concreto que desabaram não o impediu de ministrar para mim. E Deus usou o Salmo 139 para incentivar-me, lembrando-me que Ele não foi pego de surpresa pelo terremoto, e que até este dia foi escrito em seu livro antes de eu nascer. Lembrando-me que eu podia confiar nele.
Sentir a presença de Deus foi como ter um lembrete de que Ele tinha o controle soberano sobre o meu bem-estar, na vida ou na morte, me sustentando durante do meu calvário de 65 horas até que fui resgatado. E quando eu falava com os sobreviventes do terremoto no Haiti, apesar de tantas histórias são repletas de mágoa, eu regularmente ouvia relatos de como a presença de Deus os sustentava através de seu julgamento.
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